🔗 Você pode estar a uma conversa difícil de mudar tudo

No nosso dia a dia precisamos lidar com conflitos, desacordos, discordâncias e situações que geram a necessidade de conversas, digamos, difíceis. Aquelas conversas que procrastinamos, sabe? Aquelas que você sabe que precisa ter mas não tem porque:

• Não sabe nem por onde começar;

• Tem medo de ofender ou magoar o outro;

• Se acomodou no “conforto” da situação atual porque, como está, você sabe como lidar (e se você falar algo e mudar, como será, né?).

Essas conversas representam desafios, eu sei. Mas, e se olharmos para elas como oportunidades? Oportunidades para melhores relações pessoais e, com certeza, melhores relações profissionais. Oportunidades para sermos mais autênticos, deixarmos situações claras e buscarmos mais bem estar para nós e, de bônus, para os que se relacionam conosco. 

Para problemas complexos não existem soluções simples – disso já sabemos. Mas me permitam apresentar alguns passos simples que podem facilitar a preparação para essas conversas: 

Passo 1: Observação

• Como estou me sentindo física e emocionalmente?

Este primeiro passo é importante para que possamos fazer um exercício de autoconhecimento, pois como nos sentimos irá influenciar diretamente a forma como comunicamos.

Passo 2: Conscientização

• O que eu realmente quero dizer ou fazer? (sendo muito sincero) 

Aqui é importante reconhecer e acolher nossa real vontade, o que de fato queremos dizer ou fazer, e isso nem sempre será algo positivo (por exemplo: tenho vontade de mostrar como eu estava certo e o outro errado; vontade de apontar todos os erros do outro; vontade de dizer como o outro é culpado, etc.). Mas tudo bem! Esse passo serve apenas para conscientização e identificação.

Passo 3: Reflexão

• Que resultados essa atitude irá me trazer? 

Aqui podemos refletir sobre os resultados que poderemos obter se agirmos por impulso e sem considerarmos a importância da relação e da conexão com quem nos comunicamos. 

Passo 4: Conexão e empatia

• Com quem vou me comunicar? 

Aqui o importante é saber com quem iremos nos comunicar. Quem é essa pessoa? Como ela contribui para a solução/melhoria do processo/ideia/problema em questão? E, o mais importante, pensar em que tipo de relação ou conexão eu quero construir ou manter com essa pessoa.

Passo 5: Transformação

• Qual a minha intenção/objetivo com essa conversa / comunicação / feedback?

• Ao final, como quero que a outra pessoa se sinta?

Esse passo seria como construir uma pauta para a comunicação. Isso irá facilitar a construção da comunicação e a manter o foco no objetivo. Além disso, é preciso assumir uma posição empática e definir como eu quero que a outra pessoa se sinta ao final da nossa conversa.

Quem sabe você se inspira e tem uma conversa difícil ainda essa semana?

Conversas criam o nosso futuro: seja tendo, seja não tendo. A escolha é nossa.